Curso de Radiologia do IF-SC desenvolve blog para prevenção de osteoporose e câncer de mama

No dia 8 de dezembro de 2010, o site no IFSC lança notícia sobre o Projeto Radiologia na Comunidade, com objetivo de esclarecer e divulgar esse projeto tão importante para a sociedade. Abaixo segue a notícia.
 
Curso de Radiologia do IF-SC desenvolve blog para prevenção de osteoporose e câncer de mama

Com o objetivo de ampliar a conscientização da comunidade quanto à prevenção da osteoporose e do câncer de mama, o curso de tecnologia em Radiologia do Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC) lançou o blog Radiologia na Comunidade, no início de agosto. O projeto Radiologia na Comunidade teve início em 2005 na disciplina de Mamografia e Densitometria. Agora, duas bolsistas e duas professoras se dedicam à atualização do site para ampliar o alcance do projeto. O câncer de mama é a forma mais comum da doença em mulheres.

Segundo uma das coordenadoras do Radiologia na Comunidade, Juliana Almeida Coelho, a ideia do projeto veio de outra coordenadora, Caroline de Medeiros, que, com a experiência profissional, percebeu a importância da prevenção. Assim, desde 2005, professores e alunos vão até comunidades carentes conversar com mulheres a respeito das duas doenças. Já foram feitas palestras na Penitenciária Feminina de Florianópolis, em comunidade da Palhoça, na Fazendo do Max (em São José), para alunas do Proeja do IF-SC e para o grupo de idosas de São José.

O projeto busca comunidades que já estejam organizadas para receber as palestras e sorteiam brindes como secadores de cabelos e “chapinhas” doados por instituições parceiras. O público-alvo são mulheres com mais de 40 anos. “Nós trabalhamos com a auto-estima e a conscientização”, ressalta Juliana. “Existem mulheres que têm vergonha ou medo de fazer o exame de mama, por exemplo. Nós explicamos que não dói e que não há por que ter vergonha”, acrescenta. Além disso, o projeto busca, por meio de parcerias com clínicas privadas e com o Hospital Universitário, agilizar o exame das mulheres que procuram atendimento.

 

Remédio contra osteoporose diminui 38% os riscos de contração de câncer de mama

Figura: Remédio
Fonte: http://www.anutricionista.com/remedio-para-emagrecer-cuidado.html


Washington, 19 abr (EFE).- Um remédio para combater a osteoporose reduz em 38%, sem efeitos colaterais graves, o risco de contração de câncer de mama por mulheres com um alto percentual de possibilidade de sofrer da doença, segundo pesquisas.
 
O autor do estudo, Victor Vogel, apresentou hoje em Washington, na conferência anual da Associação de Pesquisa de Câncer, os resultados sobre o remédio raloxifeno, também conhecido como Evista, segundo o diário americano "USA Today". Tanto esse remédio como o tamoxifeno foram aprovados anteriormente para combater o câncer de mama, mas poucos médicos o recomendaram e poucas mulheres o tomaram por temerem seus possíveis efeitos colaterais.
 
O grande problema é que o tamoxifeno reduz em 50% as possibilidades de contrair câncer de mama, mas duplica o risco de câncer de endométrio, o tipo de câncer uterino mais comum nos EUA, segundo o Instituto Nacional de Câncer daquele país.
 
Por outro lado, o novo estudo demonstra que o outro remédio, o raloxifeno, não aumenta o risco e, por isso, especialistas consideram que poderia ajudar a diminuir as preocupações de médicos e mulheres sobre efeitos secundários.
 
O remédio, segundo Vogel, "não é uma cura, mas é uma importante proteção para aquelas mulheres com um alto risco" de sofrer câncer de mama.
 
 
 

Você sabia que 30% das mulheres que chegam aos 60 anos terão fraturas por causa da osteoporose?

Figura: Osso com osteoporose
Fonte: http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL480297-10344,00.html

 
A dra. Evelin salientou que a osteoporose é uma doença silenciosa. O sintoma aparece quando a pessoa tem uma fratura decorrente da diminuição da massa óssea.
 
 
O melhor caminho é a prevenção:
 
Em pesquisa recente, o New England Journal of Medicine publicou que o uso do cálcio e a vitamina D como suplementação alimentar não previne a osteoporose. O estudo foi realizado com um grupo de mulheres acima de 50 anos durante um período de sete anos.
A reumatologista explica que o cálcio e a vitamina D ajudam na mineralização da matriz óssea (para o osso ficar mais rígido). Já os bisfosfanatos agem na inibição da perda óssea, diretamente nas células que comem o osso.
Evelin destaca ainda que, seja em consulta clínica ou através de exames específicos, a identificação precoce da osteoporose é fundamental para um tratamento preventivo de sua evolução.

 
Prevenção: (pode começar na infância)
 
- exercício físico (musculação, caminhada, corrida);
- dieta equilibrada com alimentos ricos em cálcio - como verduras, como brócolis e repolho, camarão, salmão e ostra;
- leite (pelo menos de quatro a cinco copos por dia);
- 10 min de sol diariamente;
- não fumar;
- fazer exame de densitometria óssea a partir dos 40 anos;
- reposição hormonal do estrógeno em mulheres na menopausa.
Vamos saber qual é o jeito certo, aquele que ajuda a fortalecer a musculatura que dá sustentação ao esqueleto, que ajuda a prevenir a osteoporose e até reverter o desgaste.
 
Para dar a dica de como são esses exercícios, Ana Maria recebeu a fisioterapeuta e pesquisadora Maria Christina Rodrigues. Ela desenvolveu um método que consiste, basicamente, em exercícios para fortalecer os ossos. É composto por exercícios que convidam as participantes a desenvolver a sua percepção do movimento corporal, a aperfeiçoar o contato do seu corpo com o chão e a compreender o papel que os ossos desempenham na trajetória dos movimentos.
 
Maria Christina afirma que nem sempre o fato de caminhar ou fazer exercícios físicos garante um estímulo positivo para os ossos. Para ter bons resultados, é importante que a atividade física se baseie num bom apoio dos pés, na distribuição adequada da pressão do corpo sobre o solo, numa transmissão homogênea dos estímulos recebidos pelo corpo e no encontro do ritmo ideal para os movimentos realizados.
 
A fisioterapeuta acompanhou um grupo de oito pessoas durante um ano e meio, com idade entre 40 e 80 anos, em 2001. Antes de iniciarem os exercícios, todos passaram por um exame de densitometria óssea. Depois do término do programa, essas pessoas se submeteram a um novo exame e o resultado foi muito positivo. Segundo Maria Christina, nesse período não houve perda de massa óssea e nessa faixa etária não ter essa perda é muito importante. Eis os exercícios indicados pela fisioterapeuta devem ser feitos a partir dos 40 anos.
 
- caminhada, de três a quatro vezes por semana, durante 30 min. De preferência, ao ar livre. Cuidado na hora de pisar no chão;
- exercício em pé com bola que serve para fortalecer os ossos do calcanhar;
- deitada com os dois joelhos dobrados e os pés no chão, empurre ritmicamente o pé em direção ao chão. O objetivo é fortalecer os ossos de todo o esqueleto.
 


Hábitos saudáveis na prevenção de osteoporose e as perguntas mais freqüentes

 
Figura: Perguntas freqüentes

Fraturas causadas pela doença ocorrem oito vezes mais que o câncer de mama. Diagnóstico tardio pode prejudicar o tratamento. Uma alimentação balanceada e rica em cálcio pode evitar a osteoporose, doença que causa a diminuição da massa óssea e a deterioração estrutural provocada pela carência de cálcio, muitas vezes só percebida quando acontece uma fratura. Mas não há só a alimentação como grande aliada na prevenção da doença. A adoção de hábitos saudáveis no cotidiano como atividade física regular, exposição ao sol em horários adequados e a eliminação do cigarro ajudam na diminuição da perda óssea.
 
Outro fator importante, tanto na prevenção quanto no tratamento da doença, é o esclarecimento. A osteoporose é cercada de mitos, o que muitas vezes leva a um diagnóstico tardio e há falta de orientação para lidar com a doença. Portanto, esclarecer as dúvidas significa ter mais saúde e qualidade de vida.
 
Segundo o Dr. Salo Buksman, responsável pelo Programa de Osteoporose Masculina (Proma) do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), é preciso explicar alguns pontos importantes para que as pessoas possam se cuidar desde cedo. Dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) mostram que as fraturas por osteoporose ocorrem três vezes mais do que doenças coronárias; sete vezes mais do que derrame cerebral e oito vezes mais do que câncer de mama.
 
Confira abaixo algumas perguntas frequentes sobre a osteoporose:
 
1 - Quem não gosta de leite apresenta maior risco de ter osteoporose?
 
Não. Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. E para quem não gosta de leite é só recorrer a outros laticínios como queijo, por exemplo.
 

2 - A osteoporose não tem cura e não pode ser tratada?
 
A osteoporose não tem cura, mas o tratamento deve ser feito por médicos especializados capazes de dar orientações sobre medicamentos capazes de estabilizar o quadro da doença ou melhorar o problema. Isso significa evitar maiores complicações e reduzir significantemente o risco de fraturas.
 

3 - Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física?
 
Pelo contrário. Praticar exercícios físicos é essencial. Neste caso, os exercícios devem ter impacto mínimo. Caminhada é a atividade mais recomendada.
 

4 - Devo me preocupar com a osteoporose somente após a menopausa?
 
Não. O nível de cálcio no organismo é de fato menor após a menopausa, mas a sua incidência não está ligada a esta fase. Sua prevenção deve ser preocupação ao longo da vida. E para isso basta seguir algumas ações cotidianas como expor-se à luz do sol sem filtro, durante 15 minutos todos os dias. O sol deve incidir sobre a face, tronco superior e braços. Atenção: deve-se evitar o sol após ás 10 horas. Vale ainda ingerir vitamina D diariamente. Verduras e laticínios fortificados fornecem este tipo de vitamina.
 

5 - A osteoporose é uma doença feminina?
 
Mulheres têm mais osteoporose que os homens, pois tem os ossos mais finos e mais leves e apresentam perda importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar rica em cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença. Inclusive, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) criou o Programa de Osteoporose Masculina (PROMA), desde março de 2004, com o objetivo de quantificar as vítimas da doença para tratá-las e estudar sua incidência.
 

6 - A osteoporose é hereditária?
 
Não significa dizer que se o histórico familiar é favorável à osteoporose que todos vão desenvolver a doença. Mas é importante, sim, identificar se os pais são portadores de osteoporose. Em caso positivo, deve-se manter cuidado redobrado na prevenção da doença. *Explicação: a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras e essa característica é hereditária. Descendentes de pessoas que tem menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e apresentaram osteoporose quando adultas tem maior probabilidade de apresentar a doença. Mas nada que bons hábitos alimentares não possam mudar este quadro.

 


 



 

 
 

Faça o teste e entenda como está a saúde dos seus ossos

FIGURA: Faça o teste
Disponível em: http://curitibando.com/geral/simulador-de-prova-do-detran-renovacao-e-teorica/

 
São 19 perguntas simples que vão ajudar a verificar se você se enquadra em fatores de risco para desenvolver osteoporose.


O que não pode ser mudado: sua história familiar.


1. Seus pais já foram diagnosticados com osteoporose ou sofreram alguma fratura após uma queda leve, sem importância?
2. Seu pai ou sua mãe tem ou teve cifose dorsal, mais conhecida como “corcunda”?

 
História clínica pessoal

 
Esta história de risco é pessoal e surge a partir no nosso nascimento. Não se pode alterá-la, o que não significa que possa ser ignorada. Pelo contrário, é muito importante saber que fatores são esses para adotar medidas preventivas contra a perda de massa óssea.
3. Você tem 40 anos ou mais?
4. Já fraturou algum osso após uma simples queda depois de adulto?
5. Você cai frequentemente (mais de uma vez ao ano) ou tem receio de cair devido à fraqueza?
6. Você perdeu mais de três centímetros de altura após 40 anos de idade?
7. Está abaixo do peso ou seu Índice de Massa Corporal (IMC*) é inferior a 19 kg/m²?
8. Já fez uso de medicamentos à base de corticóides (cortisona, prednisona ou dexametasona) por mais de três meses consecutivos (corticóides costumam ser recomendados no tratamento de asma, artrite reumatóide e outras doenças inflamatórias)?
9. Já foi diagnosticado como portador de artrite reumatóide?
10. Já foi diagnosticado com hipertireoidismo ou hiperparatireoidismo?
 

Para mulheres:

 
11. Entrou na menopausa antes dos 45 anos de idade?
12. Sua menstruação foi interrompida por mais de 12 meses consecutivos por algum motivo diferente de gravidez, menopausa ou histerectomia?
13. Seus ovários foram removidos antes dos 50 anos e você não fez reposição hormonal?

 
Para homens:

 
14. Já sofreu de impotência, perda da libido ou outros distúrbios relacionados a baixos níveis de testosterona?
O que pode ser mudado: fatores relacionados ao seu estilo de vida. Fatores de risco causados por uma dieta inadequada ou maus hábitos.
15. Você consome álcool em excesso ou acima dos limites recomendados (mais de duas unidades por dia)?
16. Você fuma ou já foi fumante?
17. Sua cota diária de exercícios é inferior a 30 minutos (incluindo trabalhos domésticos, jardinagem, caminhadas, corridas etc.)?
18. Você evita, não gosta ou é alérgico a leite e seus derivados (queijos, iogurtes etc.), sem tomar nenhum tipo de suplemento à base de cálcio?
19. Você fica menos de dez minutos por dia ao ar livre com parte de seu corpo (braços e pernas) exposto ao sol sem ingerir alimentos ou suplementos ricos em Vitamina D?

 
Para entender as suas respostas:

 
Se você respondeu SIM a qualquer uma das perguntas do teste, isso não significa que tem osteoporose. Respostas afirmativas indicam que você se enquadra em fatores de risco para desenvolver osteoporose. Mostre este teste para seu médico, assim ele pode solicitar que faça um exame de densitometria óssea e avaliar, se for o caso, qual o tratamento mais indicado para você. Se não identificou qualquer fator de risco, ainda assim deve procurar seu médico para adotar medidas preventivas. Não deixe de calcular seu Índice de Massa Corporal (IMC), parte integrante deste teste. Procure conversar e trocar informações sobre osteoporose com seus amigos e familiares, encorajando-os a fazer o Teste de Risco de Um Minuto da IOF.
Fonte: Federação Nacional de Associações de Pacientes e de Combate à Osteoporose (Fenapco).

*Para calcular seu IMC, utilize a fórmula:
IMC = peso / (altura)2

Mamografia

A mamografia é uma radiografia que possibilita a detecção precoce do câncer de mama, o exame é realizado em um aparelho chamado de mamógrafo, onde a mama é consideravelmente comprimida para que seja devidamente radiografada, o que pode gerar um desconforto. Este exame é capaz de mostrar lesões que podem estar ocorrendo na mama até mesmo em uma fase inicial.
 

 
Mamografia Ilustrada
 

 
 

 
 

Densitometria óssea

A densitometria óssea atualmente é o exame de referência para o diagnóstico da osteoporose. É realizada por técnica de DEXA – absorciometria por raios X com dupla energia – e fornece valores reprodutíveis em sítios importantes de fraturas associadas à osteoporose. O exame de densitometria óssea reflete a situação momentânea do paciente, sendo uma medida estática, não indicando ganho ou perda de massa óssea.
Exames comparativos permitem inferir sobre a evolução da doença ou eficácia terapêutica. Para definir o intervalo necessário entre os exames comparativos, devem ser levados em consideração a idade do paciente, o sexo, a doença de base, precisão tecnológica empregada, do sítio escolhido e do erro de precisão do serviço. Em geral recomenda-se estudos com intervalos mínimos de 12 à 24 meses.
Outras técnicas além da densitometria óssea não estão validadas para o acompanhamento terapêutico.
Disponível em: NETO, P.M.A., et al. Consenso brasileiro de osteoporose. Revista brasileira remauto, V. 42, n° 6, nov/dez, 2002. Disponível em www.osteoprotecao.com.br
 
 
Imagem de uma Densitometria Óssea
 

Locais de fraturas mais comum da osteoporose.

                                                
                                                      
Ilustração dos locais de fratura
 
 
As principais manifestações clínicas da osteoporose são as fraturas, sendo as mais frequentes as de vértebras, fêmur e antebraço. Estas têm grande importância na sociedade brasileira considerando o seu envelhecimento progressivo com graves consequências físicas, financeiras e psicossociais, afetando o indivíduo, a família e a comunidade.Atinge homens e mulheres, predominando no sexo feminino com deficiência estrogênica e indivíduos idosos.
 
Disponível em: NETO, P.M.A., et al. Consenso brasileiro de osteoporose. Revista brasileira remauto, V. 42, n° 6, nov/dez, 2002. E no site www.osteoprotecao.com.br.
 


 
 
 

Expectativa de vida

FIGURA: Idosos
Fonte: http://renanschlickmann.blogspot.com/

O aumento paulatino da sobrevida dos indivíduos, fazendo com que a expectativa de vida da população idosa aumente a cada dia, fez com que a osteoporose se tornasse um problema de saúde pública para todos os governos e despertasse na comunidade médico científica um interesse cada vez maior.
Por ser a mais comum das doenças osteo metabólicas, o seu tratamento, é motivo de investigação científica de inúmeras indústrias farmacêuticas, que tentam descobrir novos fármacos cada vez mais potentes e seguros.
 
Disponível em: www.osteoprotecao.com.br

O objetivo do projeto Radiologia na comunidade

O objetivo do projeto Radiologia e Comunidade é despertar no aluno a iniciativa de expandir o conhecimento adquirido no curso, realizando trabalho social e conscientizando a comunidade sobre as formas de prevenção do câncer de mama e da osteoporose, alertando-as sobre os sinais e sintomas. E ressaltando a importância do diagnostico precoce.

O projeto da Radiologia na comunidade


O projeto “Radiologia e Comunidade” surgiu no ano de 2006, com o intuito de levar às comunidades carentes informações sobre duas das doenças que mais atingem a população brasileira: o câncer de mama e a osteoporose. O Curso Superior de Tecnologia em Radiologia oferece em sua matriz curricular, no módulo cinco, a unidade curricular de Densitometria Óssea e Mamografia, sendo essa composta por uma carga horária de 80 horas. Dentro dessa unidade curricular, os alunos reconhecem a importância desses exames diagnósticos para prevenir e detectar precocemente a osteoporose e o câncer de mama.

Visto a importância destes exames e o valor do trabalho que o Tecnólogo em Radiologia desempenha, a ideia do projeto é levar às comunidades carentes um pouco mais de informação sobre essas doenças que atingem a população brasileira em altíssimos índices.Estas informações são levadas as comunidades através de palestras e informativos. Em todas as comunidades visitadas, a receptividade foi além das expectativas.

Serão realizados anualmente palestras nas comunidades, onde os projetos se iniciam geralmente no mês de Março. Caso sua comunidade esteja interessada em nosso projeto, o contato pode ocorrer através de nosso E-mail.


 

 
 

Câncer de Mama - O que é?

Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer) o câncer é uma doença causada pela multiplicação anormal das células da mama, que forma um tumor maligno. O câncer mais comum é o Carcinoma Ductal que é uma forma inicial da neoplasia e ocorre nos ductos existentes na mama, o mesmo pode ser dividido em dois tipos, o in situ (ocorrem nas primeiras camadas de células) e o invasor (quando ocorre a invasão dos tecidos adjacentes).
Quando o câncer se inicia nos lóbulos das mamas, é chamado de Carcinoma Lobular onde geralmente ocorre em ambas as mamas. Outro tipo é o Carcinoma Inflamatório, normalmente ocorre de forma mais agressiva comprometendo assim toda a mama. (Robbins, 2003)

Osteoporose - O que é?

De acordo com Robbins “Osteoporose é um termo que denota aumento da porosidade do esqueleto, resultante de uma redução da massa óssea”, localizando-se, por exemplo, em um membro com pouco exercício físico, causado pela manifestação óssea metabólica. Neste caso temos dois tipos mais comuns de osteoporose: a senil e a pós-menopausa, ambas são classificadas como sendo primárias. Em contrapartida as secundárias estão diretamente relacionadas a diversos fatores dentre eles: distúrbios da absorção de cálcio ou de hipoestrogenismo, câncer, enfermidades endócrinas, uso crônico de corticosteróides, doenças renais, entre outras.