INSTITUTO CONVOCA VOLUNTÁRIAS COM OSTEOPOROSE, NO RIO, PARA PARTICIPAR DE ESTUDO INÉDITO

Medicamento inovador para controlar a forma grave da osteoporose vai começar a ser testado em diversos países — entre eles, o Brasil. No Rio, a pesquisa será feita pelo CBR Brasil (Centro de Pesquisas e Análises Clínicas), em Botafogo. Por isso, o instituto está convocando mulheres entre 55 e 65 anos com perda de massa óssea grave e que já tenham tido fraturas. Maiores de 65 anos com osteoporose avançada também são requisitadas.
De acordo com o diretor clínico da unidade, Paulo Lacativa, o estudo deve começar na segunda quinzena de agosto e durar dois anos, que podem ser prorrogados por mais dois. Cerca de 500 mulheres devem ser recrutadas. Além do novo remédio — cujo nome e substância não podem ser revelados —, também será usado na pesquisa o medicamento Teriparatida, que custa cerca de R$ 3 mil e é umdos melhores tratamentos para osteoporose grave. SegundoLacativa, as voluntárias passarão por uma triagem para saber se têm o  perfil indicado para a pesquisa. Depois, terão de fazer bateria de exames no próprio centro clínico. Tudo de forma gratuita.
As interessadas em participar do estudo devem entrar em contato pelo 2527-7979. “A principal indicação é prevenir uma segunda fratura — ou primeira no caso de mulheres que não tenham o problema ainda. Vamos comparar o novo medicamento, que sabemos que é bom, com o Teriparatida, para saber se é tão eficaz quanto. É uma forma de tornar esses caros remédios acessíveis”, explica Paulo Lacativa.




Exames podem ser agendados: O CCBR também está oferecendo durante todo o mês de agosto exames de densintometria óssea gratuitamente para mulheres na menopausa, entre 50 e 65 anos, que apresentem alguma história de fratura por osteoporose e que ainda não tenham realizado o teste. Ou, ainda, para mulheres acima de 65 com história de fratura e sem tratamento para osteoporose. Para agendar, ligue: (21) 2527-7979.

Fonte: Jornal O Dia, 8/08/2011

Medicamento Reduz Risco de Câncer de Mama em 65%

CHICAGO, 4 Jun 2011 (AFP) -Uma droga antiestrogênica demonstrou uma "promissora" redução de 65% no risco de câncer de mama entre as mulheres pós-menopausa, indica um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard apresentado neste sábado.

"A pesquisa pode significar um grande avanço para as mulheres que apresentam maior risco de desenvolver a doença, que afeta cerca de 1,3 milhão de pacientes no mundo a cada ano, causando a morte de 500 mil", afirmou o doutor Paul Goss, principal autor do estudo divulgado na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago.

Um estudo clínico realizado em um grupo do Canadá mostrou que o risco de câncer de mama em mulheres na menopausa diminuiu em 65% quando as pacientes foram medicadas com exemestano, uma droga oral que reduz a produção de estrogênio, hormônio que os médicos acreditam ter ligação com o aparecimento da doença.

"O estudo mostrou não só uma impressionante redução do cancêr de mama como também o surgimento de excelentes efeitos secundários", comemorou Goss.

A pesquisa sustenta que os inibidores de uma enzima chamada aromatase, como o exemestano - comercializado sob o nome de Aromasin -, são diferentes de outras drogas antiestrogênicas, como o tamoxifeno e o raloxifeno, utilizadas como terapias preventivas para mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama.

Os três medicamentos são aprovados pela pela Agência de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês). No entanto, efeitos colaterias graves foram registrados com o uso de drogas como o tamoxifeno, incluindo um raro, porém grave, caso de câncer de útero e coágulos de sangue potencialmente fatais.

O estudo de Goss, em contrapartida, afirma que inibidores da aromatase neutralizam a produção de estrogênio "sem as graves toxicidades observadas com o tamofixeno".

O estudo clínico foi realizado entre 2004 e 2010 com 4.560 mulheres dos Estados Unidos, Canadá, Espanha e França que apresentavam pelo menos um fator de risco, como ter 60 ou mais anos de idade ou manifestado tumores de mama anteriormente, incluindo um caso de câncer com mastectomia.

Os resultados da pesquisa serão publicados no New England Journal of Medicine.

Outro estudo apresentado hoje na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica revela que um tratamento radiológico nos ganglios linfáticos sob os braços prolonga em mais de 30% o período sem recorrência em mulheres com câncer de mama incipiente que extirparon o tumor.

"Estes resultados poderão mudar a prática clínica", disse o doutor Timothy Whelan, professor de oncologia na Faculdade de Medicina da Universidade McMaster no Canadá e principal autor do estudo, que analisou mais de 1.000 mulheres submetidas a cirurgia para extirpar um tumor incipiente.

A metade recebeu tratamento radiológico na mama onde se encontrava o tumor, e as restantes foram submetidas ao tratamento radiológico nos ganglios linfáticos circundantes. A maioria das participantes também recebeu quimioterapia ou terapia endocrina.

Após um período de acompanhamento de cinco anos, o grupo de participantes submetido à radioterapia completa de mama e dos ganglios linfáticos circundantes mostrou um aumento do período sem recorrência de mais de 30%. 

 

Como posso ajudar meus filhos a ter ossos fortes?

A osteoporose é uma doença que deixa os ossos frágeis, que podem se quebrar com pequenos traumas. Ela tem forte componente hereditário, ou seja, quem tem mãe ou avó com essa doença terá mais chances de desenvolvê-la.
 
Podemos dizer que a osteoporose começa na infância e tem repercussões na fase geriátrica. O tripé de prevenção (alimentação rica em cálcio, atividade física e exposição ao sol) deve se iniciar nos primeiros anos de vida. Por volta dos 10 anos de idade, fase do estirão, é quando mais podemos influenciar a formação de massa óssea. O pico de massa óssea, ou seja, o máximo que podemos formar, dá-se até o final da adolescência.
 
É preciso conversar com os jovens, mostrando a importância destas medidas – o que nem sempre é fácil. Nessa idade, é difícil fazê-los imaginar seu futuro muitos anos depois, principalmente dizendo que podem vir a apresentar alguma doença, o que, para eles, parece muito distante de qualquer realidade. Mas devemos tentar.
 

Dieta


A ingesta correta de leite e derivados tem enorme influência sobre a massa óssea. Na época do estirão são necessários 1000 mg de cálcio por dia. Para se ter ideia do que isso significa, um copo médio de leite, um potinho de iogurte ou uma fatia grossa de queijo têm aproximadamente 300 mg de cálcio. Portanto, para atingir a quantidade mínima necessária, é recomendável ingerir no mínimo três porções por dia. Para os jovens que não gostam de leite ou se recusam a ingerir queijo puro, é possível oferecer esses produtos em forma de sopas de legumes com leite, sanduíches em que o queijo vem derretido, vitaminas de frutas batidas com leite, suflês e, excepcionalmente, sorvete batido com leite (milk shake). Alguns estudos mostram que, quando a ingesta de cálcio é muito baixa e é impossível sua aquisição pela alimentação, existe a possibilidade de suplementá-la com comprimidos de cálcio. No entanto, só o pediatra poderá decidir o que deve ser feito.


Atividade física
 
 
Dentro dos ossos temos algumas células extremamente sensíveis ao movimento (osteócitos). Elas formam uma rica rede de comunicação entre si e, ao perceberem que os ossos estão sendo solicitados, enviam sinais para a superfície dos mesmos, estimulando a formação de mais osso. Quando fazemos exercício de impacto ou exercícios de musculação, os ossos sofrem uma leve deformação, que é percebida pelos osteócitos. Estes, por sua vez, mandam as informações para que sejam formadas mais células ósseas. É essa adaptação que permite que os ossos cresçam e se fortaleçam, dependendo da atividade realizada.
Na infância e adolescência de jovens saudáveis, ambas as atividades podem e devem ser feitas. É diferente do que ocorre em pessoas de mais idade, que já podem ter artrite e dores articulares, impedindo a realização dos exercícios de impacto. De fato, jovens que praticam vôlei, ginástica olímpica ou futebol têm mais massa óssea do que crianças sedentárias. É curioso saber também que atividades em que se usa mais um lado do que o outro (como o tênis), a massa óssea é maior do lado mais trabalhado.
Exercícios em piscina também são ótimos para ganhar condicionamento físico, equilíbrio e força, mas não são os melhores para formar massa óssea. Isso se deve ao menor efeito da gravidade quando estamos dentro da água. Essa reação é semelhante ao que ocorre com os astronautas no espaço. Pela menor ação da gravidade, perdem grande parte do cálcio ingerido e, com isso, têm osteoporose. Os jovens que passam muitas horas por dia, por anos seguidos, dentro da piscina, e não fazem outro tipo de atividade física, podem formar menos massa óssea do que o previsto.


Exposição ao sol


O sol é o grande responsável pela formação da vitamina D. Esta vitamina, por sua vez, é fundamental para absorvermos o cálcio que comemos. Sem o cálcio, os ossos ficam moles, que é o que ocorre no raquitismo, em que as pernas ficam tortas e o crescimento bem abaixo do esperado.
A recomendação é de que as pessoas se exponham ao sol por pelo menos 15 minutos diariamente, tendo braços ou pernas descobertos e sem protetor solar. Se por um lado essa exposição é importante, por outro o comprimento de onda dos raios solares responsáveis pela vitamina é o mesmo que pode causar queimaduras na pele e predispor no futuro ao câncer de pele. Portanto, é preciso responsabilidade e cuidado para se expor ao sol.
 
Com essas medidas, estamos favorecendo a natureza e permitindo que nossas filhas tenham a massa óssea para a qual foram programadas.

Mamografia 3D, revoluciona a detecção de câncer de mama



























Mamografia 3D
Disponível em: www.mamografiaexpress.org.br

O jornal O Rabate de São Paulo, descreve a seguir, a nova tecnologia apresentada na Jornada Paulista de Radiologia, como surgiu e suas vantagens sobre a mamografia 2D.

"A técnica, que na última década começou a ser desenvolvida no Massachusetts General Hospital (Boston, Estados Unidos) pelo doutor Daniel Kopans e foi aperfeiçoada pela doutora Elizabeth Rafferty, finalmente chegou a um estado de aplicação prática que chamou atenção de grandes fabricantes. Vários já desenvolveram seus equipamentos de tomossíntese.

De acordo com o doutor Aron Belfer, médico radiologista responsável pela introdução da nova tecnologia na unidade Premium do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo, além de permitir a detecção de tumores menores, o método apresentado reduzirá de forma relevante o número de pacientes submetidas a biópsias por conta de falsos positivos.

“A tomossíntese ou mamografia 3D, representa um importante avanço na detecção do câncer da mama. Como o Brasil conta com centros e profissionais que são referência internacional na área de mastologia, é natural que a introdução dessa nova tecnologia para diagnóstico de câncer da mama ocorra simultaneamente a outros centros de referência mundial”, diz Belfer.
Na opinião de Aron Belfer, em termos de tecnologia, a mamografia digital 2D é um avanço importante em relação à mamografia analógica, convencional. Já a tomossíntese, de acordo com estudos recentes, surge como uma tecnologia capaz de detectar lesões que antes passariam despercebidas na mamografia digital 2D. “A detecção de tumores menores permite recorrer a cirurgias menos mutilantes, resulta em menor custo global do tratamento, maior sobrevida e melhor qualidade de vida das pacientes”.

*O equipamento de Tomossíntese estará disponível a partir do mês de maio na unidade Premium do Centro de Diagnósticos Brasil, em SP. "
 



Já o site da mamografia express, exprime a desvantagem que a mamografia 3D possui:

A FDA (agência reguladora de remédios e alimentos nos EUA) aprovou 11/02/2011 um aparelho de mamografia 3D que pode fazer um diagnóstico mais preciso de câncer de mama.
O aparelho da empresa Hologic Inc. oferece uma visão mais detalhada do seio para encontrar as anomalias.
 
A desvantagem é que aparelho emite o dobro de radiação em relação ao convencional. Segundo a FDA (agência que regula remédios nos EUA), mulheres que fizerem o exame 2D e o 3D terão 1,5% a mais de risco de desenvolver câncer de mama por causa da radiação. O risco natural é de 12%.

A agência tem lançado campanhas para reduzir a exposição desnecessária de pacientes à radiação.
Mas, nesse caso, diz a FDA, os benefícios do novo aparelho compensam as possibilidades de risco, porque os exames 3D vão aumentar a precisão do diagnóstico de câncer de mama.

A mamografia é a melhor forma de descobrir a doença. Hoje, muitas mulheres fazem exames adicionais para confirmar o diagnóstico.

Segundo a FDA, uma segunda imagem em 3D ajudará os médicos a detectar mais casos de câncer comparado com o exame tradicional.