Faça o teste e entenda como está a saúde dos seus ossos

FIGURA: Faça o teste
Disponível em: http://curitibando.com/geral/simulador-de-prova-do-detran-renovacao-e-teorica/

 
São 19 perguntas simples que vão ajudar a verificar se você se enquadra em fatores de risco para desenvolver osteoporose.


O que não pode ser mudado: sua história familiar.


1. Seus pais já foram diagnosticados com osteoporose ou sofreram alguma fratura após uma queda leve, sem importância?
2. Seu pai ou sua mãe tem ou teve cifose dorsal, mais conhecida como “corcunda”?

 
História clínica pessoal

 
Esta história de risco é pessoal e surge a partir no nosso nascimento. Não se pode alterá-la, o que não significa que possa ser ignorada. Pelo contrário, é muito importante saber que fatores são esses para adotar medidas preventivas contra a perda de massa óssea.
3. Você tem 40 anos ou mais?
4. Já fraturou algum osso após uma simples queda depois de adulto?
5. Você cai frequentemente (mais de uma vez ao ano) ou tem receio de cair devido à fraqueza?
6. Você perdeu mais de três centímetros de altura após 40 anos de idade?
7. Está abaixo do peso ou seu Índice de Massa Corporal (IMC*) é inferior a 19 kg/m²?
8. Já fez uso de medicamentos à base de corticóides (cortisona, prednisona ou dexametasona) por mais de três meses consecutivos (corticóides costumam ser recomendados no tratamento de asma, artrite reumatóide e outras doenças inflamatórias)?
9. Já foi diagnosticado como portador de artrite reumatóide?
10. Já foi diagnosticado com hipertireoidismo ou hiperparatireoidismo?
 

Para mulheres:

 
11. Entrou na menopausa antes dos 45 anos de idade?
12. Sua menstruação foi interrompida por mais de 12 meses consecutivos por algum motivo diferente de gravidez, menopausa ou histerectomia?
13. Seus ovários foram removidos antes dos 50 anos e você não fez reposição hormonal?

 
Para homens:

 
14. Já sofreu de impotência, perda da libido ou outros distúrbios relacionados a baixos níveis de testosterona?
O que pode ser mudado: fatores relacionados ao seu estilo de vida. Fatores de risco causados por uma dieta inadequada ou maus hábitos.
15. Você consome álcool em excesso ou acima dos limites recomendados (mais de duas unidades por dia)?
16. Você fuma ou já foi fumante?
17. Sua cota diária de exercícios é inferior a 30 minutos (incluindo trabalhos domésticos, jardinagem, caminhadas, corridas etc.)?
18. Você evita, não gosta ou é alérgico a leite e seus derivados (queijos, iogurtes etc.), sem tomar nenhum tipo de suplemento à base de cálcio?
19. Você fica menos de dez minutos por dia ao ar livre com parte de seu corpo (braços e pernas) exposto ao sol sem ingerir alimentos ou suplementos ricos em Vitamina D?

 
Para entender as suas respostas:

 
Se você respondeu SIM a qualquer uma das perguntas do teste, isso não significa que tem osteoporose. Respostas afirmativas indicam que você se enquadra em fatores de risco para desenvolver osteoporose. Mostre este teste para seu médico, assim ele pode solicitar que faça um exame de densitometria óssea e avaliar, se for o caso, qual o tratamento mais indicado para você. Se não identificou qualquer fator de risco, ainda assim deve procurar seu médico para adotar medidas preventivas. Não deixe de calcular seu Índice de Massa Corporal (IMC), parte integrante deste teste. Procure conversar e trocar informações sobre osteoporose com seus amigos e familiares, encorajando-os a fazer o Teste de Risco de Um Minuto da IOF.
Fonte: Federação Nacional de Associações de Pacientes e de Combate à Osteoporose (Fenapco).

*Para calcular seu IMC, utilize a fórmula:
IMC = peso / (altura)2

Mamografia

A mamografia é uma radiografia que possibilita a detecção precoce do câncer de mama, o exame é realizado em um aparelho chamado de mamógrafo, onde a mama é consideravelmente comprimida para que seja devidamente radiografada, o que pode gerar um desconforto. Este exame é capaz de mostrar lesões que podem estar ocorrendo na mama até mesmo em uma fase inicial.
 

 
Mamografia Ilustrada
 

 
 

 
 

Densitometria óssea

A densitometria óssea atualmente é o exame de referência para o diagnóstico da osteoporose. É realizada por técnica de DEXA – absorciometria por raios X com dupla energia – e fornece valores reprodutíveis em sítios importantes de fraturas associadas à osteoporose. O exame de densitometria óssea reflete a situação momentânea do paciente, sendo uma medida estática, não indicando ganho ou perda de massa óssea.
Exames comparativos permitem inferir sobre a evolução da doença ou eficácia terapêutica. Para definir o intervalo necessário entre os exames comparativos, devem ser levados em consideração a idade do paciente, o sexo, a doença de base, precisão tecnológica empregada, do sítio escolhido e do erro de precisão do serviço. Em geral recomenda-se estudos com intervalos mínimos de 12 à 24 meses.
Outras técnicas além da densitometria óssea não estão validadas para o acompanhamento terapêutico.
Disponível em: NETO, P.M.A., et al. Consenso brasileiro de osteoporose. Revista brasileira remauto, V. 42, n° 6, nov/dez, 2002. Disponível em www.osteoprotecao.com.br
 
 
Imagem de uma Densitometria Óssea
 

Locais de fraturas mais comum da osteoporose.

                                                
                                                      
Ilustração dos locais de fratura
 
 
As principais manifestações clínicas da osteoporose são as fraturas, sendo as mais frequentes as de vértebras, fêmur e antebraço. Estas têm grande importância na sociedade brasileira considerando o seu envelhecimento progressivo com graves consequências físicas, financeiras e psicossociais, afetando o indivíduo, a família e a comunidade.Atinge homens e mulheres, predominando no sexo feminino com deficiência estrogênica e indivíduos idosos.
 
Disponível em: NETO, P.M.A., et al. Consenso brasileiro de osteoporose. Revista brasileira remauto, V. 42, n° 6, nov/dez, 2002. E no site www.osteoprotecao.com.br.
 


 
 
 

Expectativa de vida

FIGURA: Idosos
Fonte: http://renanschlickmann.blogspot.com/

O aumento paulatino da sobrevida dos indivíduos, fazendo com que a expectativa de vida da população idosa aumente a cada dia, fez com que a osteoporose se tornasse um problema de saúde pública para todos os governos e despertasse na comunidade médico científica um interesse cada vez maior.
Por ser a mais comum das doenças osteo metabólicas, o seu tratamento, é motivo de investigação científica de inúmeras indústrias farmacêuticas, que tentam descobrir novos fármacos cada vez mais potentes e seguros.
 
Disponível em: www.osteoprotecao.com.br